Perdão! Eu não preciso carregar essa dor...
- Juliana Campana

- 13 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Perdão é para você e não para o autor da afronta pois perdoar é remédio para a sua cura e não para a cura ou impunidade da pessoa que lhe fez sofrer. Perdoar é a paz que você aprende a sentir quando libera quem lhe fez mal.

O perdão não é um ato. É um processo mental ou espiritual que tem por objetivo cessar o ressentimento tóxico (dentre eles, o principal é a raiva) contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, por diferenças, erros ou fracassos. Trata-se de uma habilidade que precisa de treino.
O perdão é o ato de se desprender do ressentimento. Vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes, tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras.
Qual a forma mais profunda para se perdoar? Na minha humilde opinião, é o perdão a si mesmo. Quantas vezes passamos uma vida, ou parte dela mergulhados a desesperança, a profunda tristeza, melancolia e sentimentos de culpa por ter feito algo ou por não ter feito? Olhe para dentro de si e perceba o quanto podemos nos dar a chance verdadeira e profunda desse sentimento. Temos o hábito de buscar soluções imediatas com o coração carregado de rancor, ódio, sentimentos negativos e de vingança. Dessa forma, jamais será alcançada a cura que tanto é buscada. Perdoar não nos traz sinais de fraqueza ou covardia, mas nos mostrará uma coragem, perseverança, evolução e crescimento espiritual. Lembre-se que a Lei do Retorno é justa. Aqueles que nos magoaram, nos desprezaram, de alguma forma cumpriram aquilo que que será oportuno segundo essa Lei. Avalie da seguinte forma: é completamente desnecessário desejar o mal e gastar energias quando tudo terá o momento certo. Não cultive o sentimento de vingança. Esses sentimentos criam dentro de nós energias negativas, que vão se acumulando e se multiplicando, até que todo o nosso ser físico, energético e espiritual estejam tomados, trazendo muitas consequências negativas como doenças físicas, mentais e energéticas, além de serem como obstáculos em nossa evolução. Quando não mais conseguir conviver com alguém, não se obrigue a senta-lo em sua mesa apenas para provar o perdão. Apenas seja indiferente, assim conseguirá mostrar que já não mais existe tanta importância assim. O perdão é uma liberdade. É o retirar das costas um peso imenso que não nos cabe. É um alívio energético e mental. É o caminho mais verdadeiro para quem busca a paz interior e a cura para angústias, tristezas e todos os males da alma.










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